domingo, 6 de junho de 2010
O tesouro escondido na selva
A Amazônia tem a maior biodiversidade do planeta,
mas apenas 10% dela é conhecida pela ciência.
A falta de pesquisas e as leis contra a biopirataria
impedem que o Brasil aproveite o potencial
de uso da flora e dos microrganismos na medicina
e na indústria
Rainha da floresta
Crianças brincam nas raízes de uma sumaúma, a maior árvore do Brasil, que chega
a 60 metros de altura: 25% das substâncias usadas hoje no tratamento de tumores
vêm de florestas tropicais
Em poucos quilômetros quadrados da Floresta Amazônica há mais espécies de plantas do que em toda a Europa. Há mais espécies de animais do que na América Central. Uma única árvore pode servir de lar a 1 700 tipos de invertebrados, que vão de formigas a aranhas, de abelhas a besouros. A Amazônia é a região de maior biodiversidade do mundo – mas nós, brasileiros, só temos uma pálida ideia dessa exuberância viva. Calcula-se que apenas 10% de todas as formas de vida que a Floresta Amazônica abriga já tenham sido estudadas e catalogadas. Essa falta de conhecimento científico sobre o bioma é uma das fragilidades amazônicas. O desconhecimento representa um obstáculo para a produção de riqueza a partir da floresta em pé. É impossível agregar valor ao que não se conhece. Estima-se que a flora, a fauna, as bactérias, os fungos e outros microrganismos da floresta guardem um enorme potencial para a produção de remédios e alimentos e para vários setores da indústria. A riqueza escondida, porém, não vale nada. É preciso mãos e cérebros para descobri-la – e é justamente isso que falta de forma crônica à Amazônia.
mas apenas 10% dela é conhecida pela ciência.
A falta de pesquisas e as leis contra a biopirataria
impedem que o Brasil aproveite o potencial
de uso da flora e dos microrganismos na medicina
e na indústria
Rainha da floresta
Crianças brincam nas raízes de uma sumaúma, a maior árvore do Brasil, que chega
a 60 metros de altura: 25% das substâncias usadas hoje no tratamento de tumores
vêm de florestas tropicais
Em poucos quilômetros quadrados da Floresta Amazônica há mais espécies de plantas do que em toda a Europa. Há mais espécies de animais do que na América Central. Uma única árvore pode servir de lar a 1 700 tipos de invertebrados, que vão de formigas a aranhas, de abelhas a besouros. A Amazônia é a região de maior biodiversidade do mundo – mas nós, brasileiros, só temos uma pálida ideia dessa exuberância viva. Calcula-se que apenas 10% de todas as formas de vida que a Floresta Amazônica abriga já tenham sido estudadas e catalogadas. Essa falta de conhecimento científico sobre o bioma é uma das fragilidades amazônicas. O desconhecimento representa um obstáculo para a produção de riqueza a partir da floresta em pé. É impossível agregar valor ao que não se conhece. Estima-se que a flora, a fauna, as bactérias, os fungos e outros microrganismos da floresta guardem um enorme potencial para a produção de remédios e alimentos e para vários setores da indústria. A riqueza escondida, porém, não vale nada. É preciso mãos e cérebros para descobri-la – e é justamente isso que falta de forma crônica à Amazônia.
terça-feira, 1 de junho de 2010
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